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terça-feira, 24 de agosto de 2010

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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Se os políticos grandes não prestam, que tal votar NO NANICO?

Este lúcido comentário eu retirei do site do midia independente (http://www.midiaindependente.org/pt/red/2010/06/473478.shtml). Agradeço ao autor por essa contribuição. Segue o texto abaixo.

Se os políticos grandes não prestam, que tal votar NO NANICO
Raymundo N. A. Filho 18/06/2010 00:07


Porque vocês não votam nos nanicos, como Plínio de Arruda Sampaio do PSOL? Ou José Maria do PSTU?

Já pensaram em fazer isso? Ou você é outro que acha que eleição é corrida de cavalos, "eu gosto do Zé Maria do PSTU mas como ele não tem chances de levar o páreo, vou votar na Dilma que é uma égua mais veloz". Garanto que é exatamente isso o que passa pelas cabecinhas de todos os que se queixam de falta de opções nas eleições presidenciais.

Vocês reclamam, reclamam e reclamam dos políticos dos grandes partidos, mas estão SEMPRE votando neles. Hoje você vem aqui falar que são todos farinha do mesmo saco e em outubro está bancando a perfeita marionete do IBOPE, do VOX-POPULI e da DATA-FOLHA quando teclar o 45 ou o 13 na urna eletrônica.

Desdes meus dedinhos aqui não vão sair votos para partidões como PT ou PSDB no primeiro turno não, não senhor... Meu voto é para OS NANICOS porque não quero ser conivente com campanhas eleitorais caríssimas e um bando de políticos que são todos a mesma laia.

Eu voto no nanico do PSOL ou no nanico do PSTU no primeiro turno, e no segundo turno eu decido se voto na ruim, no pior, ou se anulo a porcaria.

Eleições 2010 - 1º debate

O primeiro debate entre os candidatos a presidência transmitido pela rede Bandeirantes na última quinta-feira (05/08/2010) mostrou-se uma grande decepção. Primeiramente, não contou com a participação de candidatos de partidos considerados menores, como é o caso da candidatura de esquerda José Maria pelo PSTU. A honrosa exceção foi a participação de Plínio de Arruda Sampaio, pelo PSOL, e, por sorte a nossa, uma candidatura de esquerda.
Os demais candidatos - Serra, Dilma e Marina - sugeriam uma conversa de comadres. Pouca ou nenhuma discordância, críticas rasas e superficiais, nenhuma profundidade nas propostas. Algumas questões importantes como reforma urbana e agrária e erradicação da desigualdade social, por exemplo, não foram seriamente respondidas. O candidato do PSOL esboçou uma pergunta sobre o assunto aos demais candidatos. Nenhum deles, porém, foi honesto o suficiente para responder em palavras claras que suas propostas não priorizam as necessidades do povo. O ponto chave para as demais candidaturas é defender a economia, ora aliando a esta a questão do meio ambiente (caso da Marina Silva), ora conciliando com a Saúde (caso do candidato Serra), ora conciliando com o Emprego (caso da candidata Dilma).
Obviamente, coloco o problema do enfoque na economia como algo grave pois nenhum discurso dos três candidatos apontou para mudanças na organização do trabalho e na produção de mercadorias. Nenhum deles questionou o sistema capitalista que gera altos lucros para poucos e que mantém a maior parte da população em condições precárias. O capitalismo é a religião e o único compromisso político assumido dos candidatos do PV, PT e PSDB.

O único voto de esperança apontado pelo debate na Bandeirantes foi a candidatura de Plínio Arruda Sampaio, mas não nos esqueçamos da candidatura de José Maria pelo PSTU - que também apresenta outro ponto de vista, anticapitalista, de esquerda e em prol dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.